TEMPORADA LOUCA

 Passagens na mão e toda a trupe reunida, e lá vamos nós rumo à uma temporada maluca de férias. Sabiamos muito bem que isso serviria como uma experiência, descobririamos como são as pessoas realmente. Falo isso, pra ver como as pessoas lidam com as outras, a forma que acordam, que ajudam e que vivem.
 Malas prontas, pegar o carro e seguir pro aeroporto. Toda galera ali, concentrada, prontos pra entrar no avião e correr pra outra cidade. A ansiedade vinha, a agônia estava ali por estarmos longe de tudo que era nosso, e também, por estarmos em um avião (risos).
 Chegamos em Belém City. Encontramos meu amor, é claro, e ficamos por lá no aeroporto até amanhecer. Lá vem o Sol, brilhante, lindo e quente demais. Ó, Deus. Aqui é quente também, foi o que pensamos. Dois taxis, e lá estavamos no AP do nosso amigo, junto com ele mora agora, uma amiga também. A única coisa que fizemos foi só deixar as coisas e, cair nas ruas da cidade pra comprar algumas coisas pra nos acomodarmos. Enfim, estavamos nós de volta no AP apenas pra dormir. E eu? Ah, capotei, dormi até o anoitecer. Depois de boas horas de sono, acordei e lá vamos nós curtir um pouco as ruas da cidade.
  Era assim todo santo dia, mas tinham dias que alguns saíam e outros não. E eu sempre lá, junto àqueles que estavam no mundo Belém. Aproveitando que o meu amor estava junto, sempre pra encontrar e se divertir. Afinal, ante de mim, o meu amor voltou pra Macapá. Fiquei ali, meio tristonho, teria que aguentar alguns dias longe. Pois, acabei me acostumando a nos ver todos os dias, durante 10, isso mesmo.
  Por mais que nos divertimos, o tempo passa lentamente, como se não estivessemos fazendo nada e nem mesmo, nos divertindo e aproveitando tudo aquilo.
  Pro nosso desespero, o dinheiro foi indo muito rápido. E o que nos restava fazer, era gastar apenas com o necessário e buscar uma forma de garantir a alimentação do dia seguinte, montamos uma estratégia e resolvemos tudo, aí o negócio ficou mais tranquilo.
  Pontos turísticos, cinema, diversão e uma bela roda de amigos. Conheci pessoas legais, engraçadas e divertidas. Em momento de perrengue, conhecemos e entramos em cada coisa, cada situação, a única opção que temos é de aceitar praticamente tudo e, procurar se divertir e sobreviver. Afinal, não tinha praticamente ninguém pra nos amparar.
  Todos ansiosos pra volta, malas prontas e todos à espera da hora de partir pra pequena cidade. Todos vivos, com alguns arranhões mentais, mas todos inteiros mesmo depois de tantas confusões e histórias. Um taxi, um atraso básico e lá estavamos nós de volta.
  Vimos o quanto é divertido se arriscar um pouco, nos divertimos, brigamos, colaboramos, suportamos. Mas o que importa é que todos estão inteiros, e isso prova que conseguimos nos virar algum dia sem depender de ninguém.

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